terça-feira, 20 de abril de 2010

Os quases

A verdade é que as pessoas são, em geral, quase iguais. Essa é a parte mais desgastante. É aquela mesma visão patológica: são todos meros parasitas, que vivem e agem de acordo com seus devidos interesses, e ai de algo entrar no caminho! E é mais ou menos por aí que uma guerra é travada.
Esse realismo todo entristece, envelhece, endurece. Mas não sei não... as pessoas não te dão tédio por diversas vezes? Ahh, me dê um roteiro novo, com pessoas que deem sentido pra frase: "Não existe ninguém igual." Claro que não existe. Seria incrível se a humanidade produzisse por exemplo outro Einsten, outro Machado de Assis e outros diversos gênios. Pois é, se pensarmos, não tivemos muitos deles. O que sobram são pessoas, torno a dizer, quase iguais. Indiferentes. Inúteis (com todo respeito, se for possível). Passam por aqui só por passar. Vivem só por viver. Não vivem.
Quem sou eu pra dizer que essas pessoas não vivem? Também passo grande parte da minha vida resmungando, reclamando. Mas não é porque não vivo; é porque não aceito pouco. Quero sempre mais, e na minha ânsia do viver, de se jogar, visto um paraquedas. Ótimo. Proteção é quase tudo. Você sente o vento na cara da mesma forma, entretanto não o sente com a mesma intensidade do se jogar com tudo. É lindo, aventureiro, romantico, típico sagitariano.
E no final é tudo vaidade. Considerando que ninguém sabe o propósito de nada. Então tentam encontrar os verdadeiros sentidos da vida.

Pelo amor, viver é pouco difícil em si, não procurem algo inexistente. Nos permitamos viver, por favor.

Escrito em cinco minutos.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Sejamos protagonistas desse drama. Ou não.

E aí o tempo vai passando. Rápido demais. Cruel demais. Carregando tudo. Tristezas, alegrias, saudades, a vida. Nós permanecemos os mesmos. Não os mesmos de alguns anos atrás, nem mesmo meses, mas ainda as mesmas pessoas. Nos mesmos lugares. Sem grandes diferenças, se relacionarmos ao tempo desperdiçado. Ou gasto, se soar melhor para você.
Gosto do desafio. De tentar fazê-lo gostar de mim. De sofrer, de chorar, me esperniar, gritar se tiver vontade, fugir do meu limite. Rir loucamente quando puder, abraçar forte quando tiver vontade, de beijar quando precisar. O que eu quero mesmo, é só sentir.
Acabo me iludindo sozinha. Sem que você contribua o suficiente. Invento amores, sofro sozinha, acabo com eles e volto a viver. Tudo isso só para me sentir menos casca grossa como você possivelmente acredita que eu seja. Mas atrás de toda essa armadura, tem algo que bate sempre mais forte toda vez que toco em você. Toda vez que você se aproxima. Toda vez que você está por aí. Entretanto, a armadura é mais forte do que as batidas, então não há jeito para que você descubra isso. Nem estou fazendo questão, no momento.
Uau, desculpa por todo esse show. Sou uma fã louca de drama. Mas só porque sou entediada com a vida, com esses amores comuns, melação padrão demais. Gosto das facas que você enfia no meu peito, gosto da desfeita que faço com você. Gosto, inclusive, de você. Ah, só não me leve a mal. Porque com todo respeito, só estou te estudando. Me estudando. Para ver se sou mesmo capaz de sentir tudo isso.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Sobre vampiros...


Após exatamente um ano, termino a saga da Stephenie Meyer. Febre mundial!
O primeiro livro, Crepúsculo (ou Twilight) li em cinco dias! É realmente muito bom, intrigante e todos esses elogios que todo mundo diz. Só o filme que, assim como todos, também achei que pecou nos efeitos especiais e cortou algumas partes lindas do livro!
O segundo, Lua Nova, qual todo mundo reclamou e me disseram que era o mais chato, foi o que eu mais gostei! É agoniante, intrigante, prende sua atenção. Está certo que o vamp principal some em mais da metade do livro, mas caramba, é demais mesmo assim! Li em uma semana.
Eclipse, o qual fez o gosto da maioria dos meus conhecidos, não me agradou tanto assim. É bom também, mas definitivamente não foi o meu preferido. Terminei de ler este em 10 dias.
Por fim, Amanhecer, o qual me empolgava horrores pelo desfecho, me desapontou. Enrolei MUITO pra terminar de ler. Coisa de meses. Desanimei. Só terminei por obrigação.
A saga é realmente muito boa, intrigante, boa ficção, fenômeno mundial. Respeito a quem tenha agradado, mas não amei como a maioria dos fãs. É muito meloso para ser real. Stephenie sabe escrever MUITO bem mesmo, mas nem Edward conseguiu que eu me apaixonasse. HAHAHA. Personagem preferido? JASPER! Por quê? Porque ele, definitivamente, me intriga.
E para mim, livros têm que ser assim... intrigantes e desfecho inesperado.