quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Dezesseis.

Nascemos e crescemos cercados da proteção familiar. Aos poucos, e quando menos esperamos, estamos deselvolvendo nossas asas para voar por conta própria. Os tombos doem, e não são poucos. Nossos pais nos ajudam a levantar, mas já não nos carregam no colo.
Os dias que parecem longos, descobrem-se curtos. Os anos voam. Não percebemos mas ou estamos vivendo, ou assistindo nossa vida passar. Atribuímos pouco valor ao que e quem realmente importa, e perdemos tempo atrás de coisas menores.
Caprichos que eram como o fim do mundo quando não realizados, tornam-se bobeiras de época, de fase, de idade. Tristezas pequenas tornam-se risos diante de tanta besteira infantil. Feridas fecham resultando-se em cicatrizes, agora em lições.
Aos poucos, vamos ganhando mais e mais autoridade em nossas próprias vidas. Vamos adquirindo equilíbrio, paciência, aprendizado. Valores mudando sobretudo.
Hoje que me encontro nostálgica. Tudo que vivi faz tempo, tudo que vivi recentemente, tudo que estou vivendo e já me faz falta. É como se não voltasse mais.
Meus mil e um amigos, minhas mil e uma madrugadas, risadas, loucuras... serão minhas mil e uma lembranças.

3 comentários:

  1. e qual o teu orkut, menina? volto depois pra comentar o texto!

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  2. E AS MINHAS TBM, COM TODA CERTEZA.
    Ando muito nostalgica, mas sinto que isso so me faz mal.
    bjbjbjbj

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